Marcelo Ribeiro nasceu em 1970, em 1981 foi escolhido pelo diretor Walter Hugo Khouri para participar de Eros, o Deus do Amor com Dina Sfat e Kate Lyra. Porém Marcelo só se tornaria conhecido um ano depois por ter participado do polêmico filme do também diretor Walter Hugo Khouri Amor Estranho Amor, em 1982, ao lado da então modelo e atriz Xuxa Meneguel, Marcelo tinha 12 anos quando participou do filme no qual interpretou o protagonista o pré-adolescente onde fez várias cenas sensuais ao lado de Xuxa. Após os dois anos, atuou em Pecado Horizontal. Logo depois desses três filmes, realizou poucos trabalhos diante das câmeras, porém trabalho como assistente de produção cinematográfica, estudou fotografia aonde chegou a ter um pequeno estúdio e atualmente é técnico e instrutor de informática em uma multinacional. Em agosto de 2007 ele volta à cena ao assinar um contrato com a produtora Brasileirinhas para atuar em filme pornô que foi intitulado “Estranho Amor” numa clara referência ao seu polêmico filme com Xuxa. Atualmente iniciou seu próprio site com o objetivo de dar continuidade aos seus trabalhos. Além de está escrevendo um livro sobre sua experiência. Na obra ainda sem editora, o profissional de informática detalha sua filmografia. Segundo Ribeiro, a ideia de escrever um livro surgiu a partir das perguntas em uma comunidade no site de relacionamentos Orkut criada pelo seu irmão. Confira abaixo a entrevista que ele concedeu a Folha Online.
Marcelo Ribeiro – Vou contar exatamente a história do meu trabalho, na íntegra, com base nas perguntas que as pessoas me fizeram no Orkut. Vou fazer uma analogia do meu trabalho com base em um jogo. Quem conhece os filmes vai entender às claras. Quem não conhece, vai ficar curioso para conhecer. Isso eu garanto.
Folha Online – Como foi filmar com a Xuxa?
Ribeiro – Não vá me chamar de arrogante, mas ela não era “a” Xuxa. Eu estava no meu segundo filme e era o ator principal. Foi o primeiro filme dela, em que fez praticamente uma figuração. E isso é o que me incomoda quando as pessoas tratam como “filme da Xuxa”. Não é. Para mim foi normal. Mas eu amei de paixão filmar com a Vera Fischer. Nossa…
Ribeiro – O primeiro cartaz de porta de cinema era uma foto minha com braços cruzados segurando uma foto que representava um útero remetendo à história de Édipo e Jocasta. Quando a Xuxa começou a fazer sucesso na [extinta] TV Manchete e foi consagrada como “rainha dos baixinhos”, a produtora mudou a linha de divulgação do filme. Colocaram Tarcísio [Meira], Íris Bruzzi, Vera Fischer e Mauro Mendonça vestidos e a Xuxa nua no meio. Deixou de ser o filme do garoto para ser o filme da Xuxa. No livro vou dizer por “a mais b”, nas entrelinhas, como fizeram isso.
Ribeiro – No meu primeiro filme, eu não sabia muito bem como agir. Eles colocaram fita crepe “lá” porque eu não conseguia me controlar. Foi difícil. Mas depois, aprendi a separar o que era trabalho e o que era íntimo. Mas claro que sempre rola uma brincadeira, uma situação constrangedora… O set de filmagem é muito místico, você nunca sabe o que pode acontecer.
Folha Online – Em “Amor Estranho Amor” você também usou a fita adesiva?
Ribeiro – Não, daí foi um nu normal.
Folha Online – A Xuxa foi fetiche entre os meninos. Como se sentia por ter se deitado nu com ela?
Ribeiro – Quando ela era original de fábrica… Nossa! Era linda. Aquela da televisão já era outra, já estava desconfigurada. Mas nossa, a Matilde Mastrangi… Meu Deus do céu! Era um mulherão.
Folha Online – Depois que saía das filmagens, quem mais ficava nas suas lembranças?
Ribeiro – A Xuxa, mas foi pelo jeito espontâneo, amigo. Hoje penso que o sucesso que ela faz é merecido. Ela me cativou pelas brincadeiras.
Folha Online – Qual foi o último contato que você teve com Xuxa?
Folha Online – Nunca mais teve contato com ela?
Ribeiro – Em 2003, recebi propostas para colocar a mão numa grana e fazer parte de uma revista sensacionalista. Liguei para contar para o advogado dela, que disse que me ligaria de volta. Estou esperando até hoje.
Folha Online – Mas o que você queria?
Folha Online – Sua carreira artística já foi prejudicada por causa do filme?
Ribeiro – Tudo se fechou para mim. Não acredito que “mandinga” iria travar a minha vida. Tem uma engrenagem muito maior. No filme “Perfume de Gardênia” [1992], já estava tudo acertado verbalmente para que o adolescente do filme fosse eu. Senti que houve uma manipulação por fora, alguém comeu pelas beiradas. Depois que a Xuxa impediu a circulação da fita, senti que travou um pouco, por receio das pessoas darem o crédito para alguém que pudesse repercutir negativamente. Minha participação na “Casa dos Artistas” também estava praticamente certa, mas um diretor do SBT me disse que aquilo não era para mim. Isso não significa que tenha sido pivô da minha parada no mercado.













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